tag:blogger.com,1999:blog-60127967223462699692024-03-13T06:12:48.304-04:00meninas de óculosIsahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-54126320534772131952009-03-03T17:02:00.004-04:002009-03-03T17:08:39.595-04:00entre...Fazia tempo que não sentávamos e conversávamos sobre as futilidades da vida.<br />O café está quente, portanto, sente-se e escute minhas histórias.<br /><br />Conheci tantos lugares. Você não consegue imaginar. Foi tudo fantástico. Pode acreditar.<br />Hoje felicidade irradia. O sol brilhou por entre minhas cortinas de material vagabundo lembrando um motel barato. Mas nunca estive em motéis.<br /><br />É fato. Passar, bater palmas, dizer que está vivo, tomar um pequeno gole do seu café pequeno me faz bem.<br /><br />não te ver me faz mal.<br /><br />Por que nos afastamos? O que nos fez nos unir pode também nos fazer separar?<br /><br />Fique mais querida. Logo a janta estará servida.<br /><br />I.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-4778885541920797572008-03-18T21:31:00.002-04:002008-03-18T21:51:18.389-04:00Do sotaque e das alegriasSinto falta do teu riso. De quando você entrava por aquela porta dizendo alegrias. Sinto falta do teu sotaque e da tua fala corrida. E até de quando eu praguejava com seu nome, ou respirava fundo, contava até três olhando pro teto, pra não te dizer tudo o que você merecia.<br /><br />Sinto falta de coisa mais antiga, de quando queríamos bem um ao outro, e queríamos estar juntos.<br /><br />Sei bem quando tudo se quebrou, e o que foi que perdemos. Bem consigo me lembrar quando foi que tudo mudou. Mas até hoje não sei porque.<br /><br />Ah!, por que você nunca me falou? Pode ter sido uma palavra minha, ou pode ter sido algo que passa a quilômetros de mim. Eu nunca saberei. Agora vou passar o resto da vida me perguntando o que foi que eu fiz.<br /><br /><br /><br />L.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-80498043204363940602008-02-26T11:34:00.004-04:002008-02-26T20:41:21.211-04:00a flor branca morreu<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp1.blogger.com/_Q9tuixvbCrU/R8QzrmihrrI/AAAAAAAAACw/nQtEdCjCM0M/s1600-h/Rosa%2Bbranca.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://bp1.blogger.com/_Q9tuixvbCrU/R8QzrmihrrI/AAAAAAAAACw/nQtEdCjCM0M/s320/Rosa%2Bbranca.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5171315096300924594" border="0" /></a><br />o dia foi cinzento e desagradável...<br /><br />chuvoso também<br /><br />e lá no fundo eu sabia que seria horrível...<br /><br />o fim está próximo, pensei...<br /><br />mas existe toda uma vida inteira que eu não tenho a mínima vontade de viver...<br /><br />não adianta...<br /><br />ontem foi o dia em que a flor branca morreu?<br /><br />nunca se sabe ao certo, as plantas têm essa mania de florescer em lugares impensáveis...<br /><br />e no que eu acredito?<br /><br />prefiro não pensar, não acreditar...<br /><br />de nada adianta...<br /><br />um além-mar gigantesco e uma invasão de novos mundos...<br /><br />aliás, sabe em que eu acredito MESMO? que alguns sentimentos não são para os fracos...<br /><br />e eu sou muito forte...<br /><br /><br />devaneios... tristezas...<br /><br /><br /><br />I.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-62827393061890663622007-12-09T19:26:00.001-03:002008-02-26T20:41:47.432-04:00tempoAbracei o tempo...<br /><br />Ele me parecia triste, carcomido por ele mesmo...<br /><br />Imagina ver tudo passar...<br /><br />Todas as tristezas e agonias de todo mundo<br /><br />TODO o mundo...<br /><br />Perguntei se dava pra fazer alguma coisa...<br /><br />Ele me respondeu que era só esperar o tempo passar...<br /><br />Só esperar ele mesmo passar<br /><br />Assim, sem ter nada que fazer...<br /><br />Nada!<br /><br />Deve ser triste ser o tempo<br /><br /><br /><br />I.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-33430736796126804192007-12-02T11:29:00.000-03:002007-12-02T11:39:06.326-03:00Saudades de quê?Saudade de um tempo que eu não quero que volte, mas... mas que, mesmo assim, faz falta. Dá vontade de ver de novo, do lado de fora, como uma peça de teatro, agachadinha ao lado da árvore, me vendo brincar.<br /><br />Só pra lembrar de como eu me enganava, e achava que era feliz.<br /><br />E de como eu gostava disso, mesmo sofrendo.<br /><br />E de como eu tinha sonhos, e certezas sem fundamento.<br /><br /><br /><br />L.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-54904314764296568782007-11-13T09:43:00.000-03:002007-11-13T10:25:00.394-03:00TempoPensei, de verdade, que não fosse me recuperar. As coisas que ela me diz ficam martelando, e eu nem consigo dormir.<br /><br />Mas foi assim da outra vez. Eu fui embora com a sensação de nunca mais enxergar a luz sem diáfanos.<br /><br />E passou.<br /><br />Levou tempo, e enquanto eu estava sufocada por aquelas palavras, tive medo de nunca mais tirar filtro da miséria dos meus olhos.<br /><br />Mas passou. As palavras dela passam, sempre passam, e eu continuo como intocada.<br /><br /><br /><br />L.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-34753917250818005452007-11-08T18:09:00.000-03:002007-12-02T11:33:58.134-03:00Balzaquianas mesmo" (...) perdido num abismo de pensamentos, voando acima do mundo tal como ele é"<br /><br /> " (...) permaneceu ali durante um tempo incalculável, cinco minutos talvez. Foi uma eternidade"<br /><br /> " (...) vejo a poesia num lamaçal"<br /><br /><br /> ele odeia essa corja que são os jornalistas, critica os poetas e parece não defender ninguém...<br /><br /> de que Balzac gostava?<br /><br /> talvez não fosse ódio, talvez só vontade de fazer sucesso...<br /><br /> insucesso quem sabe...<br /><br /> a vida anda corrida... aí não nos sobra tempo de escrever sobre ela...<br /><br /><br /><br />I.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-40211082878627433722007-10-29T23:34:00.000-03:002007-10-29T23:36:59.260-03:00Uma dose de Balzac...Não perdi as ilusões, porque nunca as tive. Mas as certezas, que eram tão poucas e que eu tinha tão concretas... ah! Por que ralo escorreram, que eu não consigo mais encontrar?<br /><br /><br /><br />L.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-40216348517213251242007-10-21T18:33:00.000-03:002007-10-21T18:36:21.780-03:00A flor branca...<p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Uma flor branca sobre uma mesa de mármore.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">A menina a olhou. Olhou fixamente e nunca pensou que poderia lhe pertencer.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">É linda.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ela pensou.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E por mais que tenha pensado que não, sim, aquela flor lhe pertencia. E quem lhe tinha ofertado achava que aquela menina, prestes a se tornar uma mulher interessante, era uma rainha.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">“É sua.” Falou a amiga.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">“Minha?” Indagou, quase não acreditando, a menina.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">“Minha!”</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E essa menina, mal sabia, que ao aceitar a rosa estava entrelaçada eternamente com a história desse moço. Sim, o moço da rosa branca.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Eles se amaram e se desejaram sem o saber.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Pensaram um no outro. </span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E finalmente se encontraram.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E dançaram. Beijaram um ao outro.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Conversaram com olhares.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Eles se viram todos os dias.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E brigaram. E cantaram. E foram sendo felizes.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ela partiu.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Eles choraram.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E a intensidade da beleza daquela rosa branca, lá do começo da história desses dois, fez com que o amor aumentasse. O amor virou satisfação de estar junto. Mesmo não estando.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">O amor transformou, fez conhecer, fez indagar, fez dos momentos e dos lugares coisas inexplicáveis.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">O amor é inexplicável. </span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Mas seria só amor? Não, não.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Eles se reencontravam. E não se viam. E se reencontravam. E não se achavam. </span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E até chegaram a pensar “não dá mais.”</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Aí o moço partiu.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Foi além-mar.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ela sofreu.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Chorou, chorou, chorou.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ele também.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Chorou, chorou, chorou.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E ela ainda chora.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ainda sente o cheiro repentino. Uma saudade que passa-e-não-passa.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Aí ela se lembra daquela flor lá do começo.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E lembra que ao aceitá-la entrelaçou sua vida eternamente a do moço.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ela sorri. Um meio sorriso, de uma meia felicidade.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">E ele?</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Ele também sorri. Um meio sorriso, apesar de sempre largo, mas um sorriso de uma meia felicidade.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">A flor...</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">É todo dia nela que a menina pensa...</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Forma bonita de pensar no moço.</span></p> <p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Forma bonita de tê-lo um pouco menos distante...</span></p><span style="font-size:130%;"><br /></span><p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">*uma história real</span></p><span style="font-size:130%;"><br /></span><p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><br /></span></p><p style="font-family: lucida grande;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">I.<br /></span></p>Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-52026209870636642772007-10-14T14:10:00.000-03:002007-10-29T23:38:58.263-03:00Dialética<p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Acordo.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">A chuva cai e é estranho.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Aqui nunca chove.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">A cabeça roda e dói, e não é uma ressaca.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Olho pra sacolinha de um supermercado. Lá diz “não ao desperdício”.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">E acho mais estranho.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Eles querem nos dar dicas, mas esquecem que aquelas sacolinhas são tão prejudicais à nossa vida quanto o desperdício de água. </p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Humanos.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Somos assim.</p><p class="MsoNormal" style="FONT-FAMILY: courier new">Dialéticos.</p><p> </p><p><br /><span style="font-family:courier new;">I.</span> </p>Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-81675787438895803302007-10-02T20:21:00.000-04:002007-10-02T22:52:51.896-04:00Dia nubladoAcordo cedo e olho pela janela da sala. Vejo o horizonte todo esbranquiçado. Na verdade vejo não muito longe, tudo meio branco e meio denso, os topos dos prédios baixos cobertos pelo nevoeiro, e o sol escondidinho atrás das nuvens. O horizonte? O horizonte eu nem vejo. Eu posso simular um sorriso e dizer mentalmente "Oba, neblina!" Até tento. Mas os 34°C e o cheiro de fumaça não deixam. E cadê as gotinhas d'água que deveriam cobrir as folhas das árvores, como em toda cerração matinal?<br /><br />Dia cinza, ar seco, e termômetros em disparada. O ar raleia um pouco ao longo da manhã. Parece menos cinza, e o sol um pouco mais brilhante. Subo no ônibus ao meio-dia e não encontro um lugar pra sentar. Fico de pé, de frente para a janela dos fundos, olhando a rua correr debaixo dos meus pés. A fumaça que sai dos carros se mistura à fumaça do ar, e à fumaça do cigarro nos dedos do velho no ponto de ônibus, e à fumaça da casa que eu vi queimar há três dias, e à fumaça do fogo que risca o morro de Santo Antonio há semanas, tantas que eu não consigo me lembrar.<br /><br />O ar entra pelas narinas secando tudo, até os pulmões. Os faróis andam à meia-luz, no meio da fumaça do meio-dia. O dia está cinza, o céu enfumaçado, o sol apagado, e o ar tão quente e denso como eu nunca vi. Se eu filmasse esse dia, e alguém de longe pudesse assistir, esse alguém me perguntaria por que as pessoas não estão agasalhadas, ou com guarda-chuvas, em um dia tão nublado, no meio de tanta névoa, com cara de que vai chover. E a moça do tempo anuncia: "Previsão de chuvas em Cuiabá a partir do dia 15 de outubro." Quinze! E o termômetro da avenida me informa: meio-dia e um, 41ºC.<br /><br />Ao meio-dia e meia já estou resguardada no conforto do ar-condicionado, recebendo as boas notícias que eu já sabia que viriam, e pensando em toda aquela fumaça lá fora.<br /><br />Acendo um cigarro e dou a minha contribuição ao dia nublado que me consome. Penso na fumaça, nas boas novas, na fumaça...<br /><br /><br /><br />L.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-74096714095528270222007-09-28T15:20:00.000-04:002007-09-28T23:32:24.881-04:00Como assim seremos "alguém" melhor?<br /><br /><br /><br />Todo dia a gente faz tudo sempre igual. E o Chico, sempre ele, está certo. Acordamos, vamos pra aula. E depois um estágio. E depois casa. Ou, se for quarta, um cineminha barato.<br /><br />Fico pensando, ouvindo um professor-filósofo falando de quando trabalhou na Globo, e de quando editou o discurso de Lula/Collor 89 na Manchete, e ouço quando trabalhou na TVCA, e quando descobriu talentos. E ainda ouço o discurso politicamente correto do "vamos ser pessoas melhores, vamos ser jornalistas melhores."<br /><br />E aí, a outra professora vem com a história do "não somos jornalistas, antes de mais nada, somos comunicadores sociais. Temos que olhar nosso papel na sociedade, temos que fazer o melhor e fugir da estrutura."<br /><br />Ok. Fugir da estrutura. Como o peixe pode fugir da água, mesmo querendo, se fora ele morre?<br /><br />Se bem que existem aqueles peixes que respiram fora d'água....<br /><br /><br />que peixe será que somos?<br /><br /><br /><br />I.Isahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6012796722346269969.post-37185801483203140372007-09-21T19:27:00.000-04:002007-09-25T15:48:03.652-04:00E lá vamos nós..... futuras jornalistas....Um dia estávamos nós, Laísets e Isa Maria (vulgas Laíse e Isa, apenas), numa aula de Reportagem e Entrevista conversando com mais duas meninas....<br /><br />Aí, do nada percebemos que todas as quatro estavam de óculos<br /><br />"meninas de óculos, bom nome pra colocar num blog!"<br /><br />"é..."<br /><br />"vamos fazer um então, Laíse?"<br /><br />"bora, mas a gente vai escrever sobre o que?"<br /><br /><br />"sobre a vida"<br /><br /><br />então tá<br /><br /><br /><br />então vamos logo percorrer essas estradas....<br /><br /><br /><br /><br /><br />Isa<br /><br />LaíseIsahttp://www.blogger.com/profile/06732529536331125596noreply@blogger.com2